quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ao amigo.

Grito, pois quero
ser ouvido por todos
no quarteirão em que moro;
quero entrar na tua mente,
fazer-te esquecer a canção
que dizia que não deves
exprimir o que sentes.

Só espero conseguir
ser verdadeiro contigo
o tempo todo; como amigo,
é meu dever; dedicar-me
é um imenso prazer
e só o que penso é lutar
para prevalecer o que é.

Se a maré não está boa,
naveguemos juntos
rumo ao porto, seguro
como sempre; é duro
o caminho à tranquilidade
de dias menos frios
e mais fraternos.

Se te escrevo
é pra manter intacto
nosso pacto eterno
de correspondência
e, por isso, conto
com a sua persistência
em fazer valer esse nó.

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